Laboratório: Core Network - Roteamento Dinâmico

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Laboratório: Core Network - Roteamento Dinâmico

O emulador Core Network (Common Open Research Emulator) é uma ferramenta que permite construir redes virtuais.

Diferente dos simuladores, as redes virtuais funcionam como redes reais, rodando protocolos e serviços reais. Também é possível conectar as redes virtuais a redes e roteadores físicos [1].

Instalação do Core
No Ubuntu o Core Network pode ser instalado diretamente com o comando:
sudo apt-get install core-network
Execução do Core
Procure o aplicativo Core ou use no terminal o comando:
core

Exercício 1 - Rede Básica

Montar no Core Network a rede experimental da figura:

Montagem da rede
  1. Utilizar os seguintes componentes:
    • network-layer virtual nodes: router e host
    • link-layer nodes: ethernet hub
  2. Antes de iniciar a montagem da rede escolha através da guia Tools/IP Addresses endereçamento IP do tipo 192.168.0.0.
  3. Usar somente endereçamento IPv4 para cada rede (remover endereços IPv6);
  4. Inserir em cada rede local pelo menos três hosts.
Emulação da rede e verificação do endereçamento IP
  1. Clique em start the section para iniciar a execução da rede;
  2. Abra um terminal para cada host e para o roteador e verifique a configuração do endereçamento IP com ifconfig;
Teste de conectividade com ping
  1. Envie pacotes ping entre os hosts da mesma rede e de redes diferentes. Verifique o parâmetro ttl para os ping na mesma rede e de redes diferentes;
Roteamento
  1. Verifique a tabela de roteamento nos hosts com o comando route -n;
  2. Verifique a tabela de roteamento no roteador com o comando route -n;
  3. Use o comando traceroute para verificar a rota percorrida pelos pacotes entre hosts da mesma rede e de redes diferentes.
Relatório - Parte 1
  1. Pesquisar sobre a utilidade dos aplicativos ifconfig, ping, route e traceroute;
  2. Ilustrar o experimento realizado com mostrando a saída dos comandos utilizados para analisar a rede;
  3. Explicar os diversos itens mostrados na saída do comando ping;
  4. Pesquisar sobre como o campo TTL (time to live) do protocolo IP é utilizado pelos comandos ping e traceroute.

Exercício 2 - Rede com vários roteadores

O objetivo deste experimento é observar as tabelas roteamento em uma rede com vários roteadores. No emulador do Core as tabelas são construídas pelo Protocolo de Roteamento OSPF.

Montar no Core a rede experimental mostrada na figura:

Montagem da rede
  1. Utilizar os seguintes componentes:
    • network-layer virtual nodes: router e host
    • link-layer nodes: ethernet hub
  2. Antes de iniciar a montagem da rede escolha através da guia Tools/IP Addresses endereçamento IP do tipo 192.168.0.0.
  3. Usar somente endereçamento IPv4 para cada rede (remover endereços IPv6).
Teste de conectividade com ping
  1. Envie pacotes ping entre os hosts da mesma rede e de redes diferentes. Verifique se há conectividade entre as redes das extremidades dos roteadores (Rede 1, Rede 2 e Rede 3).
Roteamento
  1. Verifique a tabela de roteamento nos hosts com o comando route -n;
  2. Verifique a tabela de roteamento nos três roteador com o comando route -n. Analise todas as rotas disponíveis e verifique como é realizado o acesso a cada rede;
  3. Use o comando traceroute para verificar a rota percorrida pelos pacotes entre hosts situados nas redes das extremidades dos roteadores.
Relatório - Parte 2
  1. Ilustrar o relatório a imagem da rede em teste;
  2. Apresentar as tabelas de roteamento dos três roteadores e explicar a rota tomada por cada pacote que circula entre as redes conectadas nas extremidades dos roteadores.

Exercício 3 - Funcionamento do roteamento dinâmico

O objetivo deste experimento é a observação do funcionamento do roteamento dinâmico em redes de computadores. No caso do Core, está ativo o Protocolo de Roteamento OSPF.

Neste exercício será utilizada a mesma rede montada no Exercício 2.

Roteamento dinâmico
Verificação das rotas default e das rotas dinâmicas construídas pelo protocolo de roteamento OSPF:
  1. Após a montagem completa da rede (Exercício 2), cliclar em stop the session. Com a rede parada, verifique a configuração de cada sub-rede anotando as seguintes informações:
    • Nome de cada roteador e quais sub-redes estão diretamente conectadas a eles.
    • Escolha um roteador para observar a construção dinâmica da tabela de roteamento.
  2. Clique em start the session e imediatamente abra um terminal do roteador escolhido para observar as rotas e execute o comando route -n: Anote as rotas apresentadas.
  3. Em seguida, execute continuamente o comando route -n (use a tecla seta para cima) a fim de verificar as mudanças na tabela de roteamento, anotando cada nova rota que aparece.
    • Observação: Os protocolos de roteamento levam alguns segundos para construírem as rotas.
  4. Depois que a tabela de roteamento se estabilizar, testar a conectividade entre as diversas usando o comando ping.
  5. Trace as rotas entre as diversas redes usando o comando traceroute.
    • Anote todos os dados!
    • Caso não conseguir observar/anotar as mudanças, pare a rede com stop the session e reinicie novamente.
Emulação de queda de enlace
Simulação de queda de enlace e verificação das novas rotas construídas dinamicamente pelo protocolo de roteamento OSPF:
  1. Pare a rede com stop the session e elimine o enlace correspondente a sub-rede AB.
    • Escolha o roteador A para observar a construção dinâmica da tabela de roteamento.
  2. Clique em start the session e imediatamente abra um terminal do roteador escolhido para observar as rotas e execute o comando route -n: Anote as rotas apresentadas.
  3. Em seguida, execute continuamente o comando route -n (use a tecla seta para cima) a fim de verificar as mudanças na tabela de roteamento, anotando cada nova rota que aparece.
  4. Depois que a tabela de roteamento se estabilizar, testar a conectividade entre as diversas usando o comando ping.
  5. Trace as rotas entre as diversas redes usando o comando traceroute.
Relatório - Parte 3
  1. Pesquisar sobre protocolo de roteamento dinâmico;
  2. Ilustrar o relatório a imagem da rede em teste;
  3. Explicar a construção dinâmica das tabelas de roteamento, indicando a sequência de criação das rotas nos dois casos emulados;
  4. Explicar as rotas que os pacotes seguiram entre as redes nos dois casos;
  5. Mostrar a diferença do percurso tomado pelos pacotes em cada rede emulada.
  6. Incluir no relatório a imagem de cada rede em teste.

Referências


--Evandro.cantu (discussão) 10h00min de 30 de outubro de 2015 (BRST)