Sistemas de Controle

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Sistemas de Controle

Referência principal
OGATA, Katsuhiko. Engenharia de Controle Moderno, 5a Ed, Pearson, 2011. [1].

Um sistema de controle em malha fechada procura manter a saída do sistema alinhada com uma referência. Para tal, monitora uma variável do sistema com um sensor e compara com a referência. O erro resultante é utilizado para ajustar a ação de controle ([1], p. 7).

Controle On / Off

O controle on/off procura ajustar a saída do sistema com a referência ligando e desligando a ação de controle. Por exemplo, para manter uma dada temperatura em um forno, liga ou desliga a resistência de aquecimento, caso a temperatura fique abaixo ou acima do ponto de referência, respectivamente ([1], p. 19-20).

É interessante a ação de controle on/off ter um intervalo diferencial na referência para evitar comutações excessivas.

Falhou ao verificar gramática (função desconhecida '\begin{matrix}'): {\displaystyle u(t) =  \left \{ \begin{matrix} U_1, & \mbox{se  e(t) > 0} \\ U_2, & \mbox{se e(t) < 0} \end{matrix} \right }

Gráfico da saída com controle On/Off
A saída de um sistema com controle On/Off oscila entre dois pontos, ligeiramente acima e abaixo da referência.

Controle Proporcional

O controle proporcional ajusta a ação de controle de forma proporcional ao erro gerado ([1], p. 21).


Função de Transferência (Transformada de Laplace):


A ação de controle proporcional funciona como um amplificador com ganho variável, proporcional ao erro.

Controle Integral

O controle integral ajusta a ação de controle em função ao somatório do erro em um dado intervalo de tempo ([1], p. 21).


Função de Transferência (Transformada de Laplace):


Ação de controle integral

Na ação de controle integral a saída do controlador é igual a área sobre a curva do erro (integral do erro) atuante até aquele instante de tempo ([1], p. 197).

Quando o erro fica nulo a ação de controle permanece num estado estacionário, função do somatório dos erros anteriores.

Gráfico do Controle Integral:

Controle Proporcional Integral

O controle proporcional integral combina a ação de controle proporcional e integral ([1], p. 21).


onde, Ti é o tempo integral.

Função de Transferência (Transformada de Laplace):

 

Erro estacionário do controle proporcional

Sem o controle integral há um erro estacionário (também chamado erro residual) inerente ao controle proporcional ([1], p. 197).

Gráfico do Controle PI:

Controle Proporcional Derivativo

O controle proporcional derivativo combina o controle proporcional com o controle derivativo. O controle derivativo procura ajustar a ação de controle em função da taxa de variação do erro ([1], p. 21).


onde, Td é o tempo derivativo.

Função de Transferência (Transformada de Laplace):


Ação do controle derivativo

A ação do controle derivativo é proporcional a taxa de variação do erro atuante. Deve ser usada em períodos transitórios ([1], p. 201).

Gráfico do Controle PD:

Controle Proporcional Integral Derivativo

O controle proporcional integral derivativo combina as três ações de controle, visando atingir rapidamente a referência, minimizando os transitórios e eliminando o possível erro residual ([1], p. 21).


onde, Ti é o tempo integral e Td é o tempo derivativo.

Função de Transferência (Transformada de Laplace):


Gráfico do Controle PID:

Referências

  1. 1,00 1,01 1,02 1,03 1,04 1,05 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 OGATA, Katsuhiko. Engenharia de Controle Moderno,5a Ed, Pearson, 2011.

--Evandro.cantu (discussão) 19h03min de 4 de maio de 2018 (BRT)