Laboratório: Verificação de rotas com traceroute: mudanças entre as edições

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  0.0.0.0        192.168.0.1    0.0.0.0        UG    0      0        0 wlan0
  0.0.0.0        192.168.0.1    0.0.0.0        UG    0      0        0 wlan0
  192.168.0.0    0.0.0.0        255.255.255.0  U    2      0        0 wlan0
  192.168.0.0    0.0.0.0        255.255.255.0  U    2      0        0 wlan0
*Na primeira linha o destino 0.0.0.0 indica qualquer IP diferente da rede local -> Para tal a saída é o roteador padrão 192.168.0.1.
*Na primeira linha o '''destino 0.0.0.0''' indica uma '''rota default''', ou qualquer IP diferente da rede local -> Para tal a saída é o roteador padrão 192.168.0.1.
*Na segunda linha o destino 192.168.0.0 indica a rede local -> Para tal, o roteador 0.0.0.0 indica a própria rede.
*Na segunda linha o destino 192.168.0.0 indica a rede local -> Para tal, o '''roteador 0.0.0.0''' indica que '''não há necessidade de roteamento''' pois o destino está na própria rede.


== traceroute ==
== traceroute ==

Edição das 17h15min de 1 de junho de 2014

Laboratório: Verificação da rota dos pacotes através dos roteadores da Internet

Objetivos

Verificar qual o roteador padrão para acesso a Internet da rede local.

Utilizar o aplicativo traceroute para verificar a tomada pelos pacotes entre um host origem e um host destino através dos roteadores da Internet.

route

O comando route mostra e manipula tabelas de roteamento no Linux.

Para verificar a tabela de roteamento do computador, executar o comando:

route -n
Exemplo
evandro@NBP-EVANDRO:/etc$ route -n
Tabela de Roteamento IP do Kernel
Destino         Roteador        MáscaraGen.    Opções Métrica Ref   Uso Iface
0.0.0.0         192.168.0.1     0.0.0.0         UG    0      0        0 wlan0
192.168.0.0     0.0.0.0         255.255.255.0   U     2      0        0 wlan0
  • Na primeira linha o destino 0.0.0.0 indica uma rota default, ou qualquer IP diferente da rede local -> Para tal a saída é o roteador padrão 192.168.0.1.
  • Na segunda linha o destino 192.168.0.0 indica a rede local -> Para tal, o roteador 0.0.0.0 indica que não há necessidade de roteamento pois o destino está na própria rede.

traceroute

O traceroute, que é capaz de traçar uma rota aproximada entre dois hosts. Este comando, como o ping, também usa mensagens ICMP. Para determinar o nome e o endereço dos roteadores entre a fonte e o destino, o traceroute na fonte envia uma série de datagrama IP ordinários ao destino. O primeiro datagrama tem o TTL (time to live – tempo de vida) igual a 1, o segundo 2, o terceiro 3, e assim por diante, e inicia temporizadores para cada datagrama. Quando o enésimo datagrama chega ao enésimo roteador, este verifica que o tempo de sobrevida do datagrama acaba de terminar. Pelas regras do IP, o datagrama é então descartado e uma mensagem ICMP de advertência tempo de vida excedido é enviada a fonte com o nome do roteador e seu endereço IP. Quando a resposta chega de volta a fonte, a mesma calcula o tempo de viagem em função dos temporizadores.

Instalação
Somente o administrador, usuário root, pode executar o aplicativo traceroute. Caso o aplicativo não esteja instalado, inslatar no Linux Ubunto, como root, com o comando:
sudo apt-get install traceroute
Exemplo
evandro@NBP-EVANDRO:~$ traceroute www.ifpr.edu.br
traceroute to www.ifpr.edu.br (200.17.98.70), 30 hops max, 60 byte packets
 1  192.168.1.1 (192.168.1.1)  10.608 ms  11.287 ms  11.884 ms
 2  200.17.101.1 (200.17.101.1)  12.520 ms  13.211 ms  14.095 ms
 3  200.238.140.1 (200.238.140.1)  22.915 ms  22.971 ms  23.027 ms
 4  ifpr-ge-1-13-r2.pop-pr.rnp.br (200.19.74.186)  20.763 ms  23.187 ms  24.291 ms
 5  200.17.98.70 (200.17.98.70)  26.272 ms  26.402 ms  27.110 ms

O exemplo mostra a rota dos pacotes entre um computador do Professor e o servidor www.ifpr.edu.br (200.17.98.70). Note que os pacotes passam por 5 roteadores para atingir o destino.

Exercícios
  1. Verificar a tabela de roteamento do seu computador e identificar o endereço IP do roteador padrão.
  2. Traçar a rota dos pacotes entre seu computador e diferentes hosts:
    • Máquina de um colega do laboratório,
    • Servidor Wiki do Câmpus Foz do Iguaçu;
    • Servidores externos a rede do Câmpus, por exemplo www.itaipu.gov.br, www.unila.edu.br, www.ufpr.br.
    • Para cada rota, identifique o número de roteadores no caminho e o tempo entre cada roteador.
    • Identifique o roteador de saída do laboratório e os roteadores de saída do Câmpus.
  3. Realize ping em roteadores do meio do caminho e veja os tempos de resposta de cada um.
  4. Explicar as possíveis diferenças entre os tempos de resposta das amostras do traceroute realizado, evidenciando os trechos onde os atrasos são maiores.

Autoria
Evandro Cantú / IFPR - Câmpus Foz do Iguaçu