Repensando a Internet das Coisas: mudanças entre as edições

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Na arquitetura proposta para Internet das Coisas, nas bordas da rede estariam os dispositivos sensores e atuadores (lado esquerdo da figura abaixo) transmitindo pequenas mensagens de dados até os nós propagadores. Os nós propagadores decidem como encaminharão as mensagens recebidas a outros nós propagadores ou a dispositivos integradores de mais alto nível.
Na arquitetura proposta para Internet das Coisas, nas bordas da rede estariam os dispositivos sensores e atuadores (lado esquerdo da figura abaixo) transmitindo (ou recebendo) pequenas mensagens de dados até os nós propagadores. Os nós propagadores decidem como empacotarão e encaminharão as mensagens recebidas a outros nós propagadores ou a dispositivos integradores de mais alto nível, neste nível os protocolos TCP/IP podem ser utilizados.


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Devido aos fatores de escala da IoT, nós propagadores devem ser capazes de se alto organizarem e descobrirem outros nós vizinhos, utilizando recursos como as redes sem fio (''mesh'') ou protocolos de roteamento.


==Referências==
==Referências==

Edição das 17h55min de 23 de abril de 2020

Rethinking Internet of Things

Síntese de algumas ideias apresentadas no livro [1].

Introdução

O crescimento do número de dispositivos voltados a Internet das Coisas e predominância da comunicação máquina máquina (M2M) vai exigir outro tipo de infraestrutura de rede.

Algumas razões que justificam uma nova estrutura de rede [1] (p. xxv).

  • Apesar do IPv6 atender o requisito de endereçamento para os dispositivos para IoT, como sensores e atuadores, a maioria deles têm limitações de processamento, memória e taxas de transmissão para suportar a pilha de protocolos IP.
  • A implementação do IP exige conhecimento da rede por parte dos dispositivos, como a definição de endereços MAC para todos os tipos de dispositivos.
  • As necessidades de rede dos dispositivos de IoT são completamente diferentes da comunicação da Internet. O tipo de informação trocada entre estes dispositivos envolve dados assimétricos, com mais dados fluindo dos sensores, que o contrário, e, em muitos casos, a perda de uma mensagem ou ruídos não terão consequências catastróficas. Muitos desdes dispositivos vão operar de forma autônoma, independente de ter ou não alguém "escutando" por uma informação.
  • Quando há sensoreamento em tempo real e laços estritos de resposta, o controle fim a fim da das arquiteturas de rede tradicionais falham.
  • A comunicação par-a-par das redes IP dificultam a riqueza da comunicação entre os dispositivos para IoT. Para estes, somente um modelo como publisher/subscriber pode atender as demandas de escala e de coleta de informações dos sensores e distribuição das mesmas aos interessados nos dados.

Conceito de arquitetura em três camadas para as redes para IoT

  • Dispositivos terminais simples;
  • Nós propagadores para transportar e rotear as informações coletadas para a Internet;
  • Integrador de funções visando análise, controle e interface humana para IoT.

As mensagens coletadas dos dispositivos terminais serão bastante simples, como temperatura medida por um sensor ou o estado de uma válvula, e coletadas continuamente, sendo cada uma individualmente não críticas. As mensagens serão coletadas em algum lugar da rede pelos nós propagadores, onde serão filtradas, empacotadas e encaminhadas para o integrador de funções para serem utilizadas no controle dos sistemas de IoT.

[1](p. 6)

Na Internet das Coisas os dispositivos situados nas bordas da rede serão bastante diversos e limitados em termos de processamento, memória e hardware para suportar interfaces de rede sofisticadas.

Protocolos de redes tradicionais como o TCP/IP foram projetados para trabalhar com transmissão garantida de dados, por meio de reconhecimentos e retransmissões. Estes não são requisitos para os dispositivos da Internet das Coisas, como são múltiplas pequenas mensagens enviadas periodicamente, não faz sentido reenviá-las individualmente, já que a possível perda de uma delas pode não ser catastrófico.

Dispositivos como computadores pessoais e smartfones possuem hardware e sistemas operacionais sofisticados para implementar a pilha de protocolos TCP/IP. Para um dispositivos para IoT seria muito mais interessante uma interface de rede mais simples em termos de hardware e software necessário.

[1] (p. 8)

Na arquitetura proposta para Internet das Coisas, nas bordas da rede estariam os dispositivos sensores e atuadores (lado esquerdo da figura abaixo) transmitindo (ou recebendo) pequenas mensagens de dados até os nós propagadores. Os nós propagadores decidem como empacotarão e encaminharão as mensagens recebidas a outros nós propagadores ou a dispositivos integradores de mais alto nível, neste nível os protocolos TCP/IP podem ser utilizados.

[1] (p. 18)

Devido aos fatores de escala da IoT, nós propagadores devem ser capazes de se alto organizarem e descobrirem outros nós vizinhos, utilizando recursos como as redes sem fio (mesh) ou protocolos de roteamento.

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 Francis da Costa. Rethinking the Internet of Things: A scalable approach to connecting everything. Apress Open, 2013.

Evandro.cantu (discussão) 15h01min de 22 de abril de 2020 (-03)