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  http_access deny localnet
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;Acesso permitido apenas a portas específicas: Verifique no arquivo


==Referências==
==Referências==

Edição das 17h00min de 22 de fevereiro de 2016

Servidor Proxy

Um servidor Proxy é uma espécie de memória cache comunitária na qual cada página Web que um usuário acessar ficará armazenada na cache do servidor. Quando um usuário acessa um conteúdo o navegador primeiro faz a requisição ao servidor Proxy. Se a página requisitada estiver na cache o servidor Proxy entrega imediatamente. Se a página não estiver na cache o servidor Proxy faz a consulta na Internet, requisita o conteúdo, e armazena em sua cache [1].

[1]

Ao utilizar um Proxy, além da configuração do servidor é necessário configurar cada um dos navegadores e outros programas que vão acessar a Internet via servidor Proxy.

Squid

Instalação
No Linux um servidor Proxy é implementado pelo pacote Squid, instalado com o comando:
sudo apt-get install squid
Configuração
A configuração do squid feita no arquivo
/etc/squid3/squid.conf
Antes de editar o arquivo de configuração, faça uma cópia backup do arquivo original para recuperar as configurações originais, caso necesário:
sudo cp /etc/squid3/squid.conf /etc/squid3/squid.conf.bak

O servidor Squid já vem com uma configuração padrão e pronto para ser utilizado. Alguns dos principais parâmetros são:

  • http_port 3128
Especifica a porta padrão de escuta do squid.
  • visible_hostname ubuntuServidor
Especifica o nome do servidor que será visível pela rede. Deve conter o nome correto do servidor informado pelo comando hostname.
  • cache_dir ufs /var/spool/squid3 100 16 256
Define o diretório cache do Squid (/var/spool/squid3) e seus parâmetros. Por padrão está configurado com tamanho máximo de 100 MB, com 16 diretórios, cada um com 256 diretórios.

Listas de controle de acesso

Com o Squid é possível o bloqueio ou liberação de acesso a determinados sítios, redes, em determinados dias e horários.

O controle de acesso é realizado através das chamadas listas ACL (Access Control List).

O formato geral de uma ACL é:

acl nome tipo ("string|nome_do_arquivo")
Onde o nome é o nome escolhido para a regra, tipo define a origem, destino, tempo, etc, a string define números IP ou máscara de rede, e nome_do_arquivo deve conter o caminho e nome do arquivo que definirá uma coleção de máquinas ou números de IP [1].

Algumas regras default pré definidas:

# ACLs all, manager, localhost, localhost
Exemplo de controles de acesso
  • Permitir acesso a todos:
acl all src 0.0.0.0/0.0.0.0
http_access allow all
  • Permitir acesso somente da rede local:
acl localnet src 192.168.0.0/16
http_access allow localnet
  • Bloquear acesso a computadores da rede local:
acl host src 192.168.1.10/32 192.168.1.11/32
http_access deny host
  • Bloquear acesso a sites indesejáveis:
acl sites dstdomain "/etc/squid3/acl/sites-deny"
http_access deny sites
Neste caso deve-se criar o arquivo /etc/squid3/acl/sites-deny e inserir os sites indesejados, um por linha.
  • Restringir horário de acesso:
acl horario time MTWHF 08:00-18:00
http_access allow localnet horario
http_access deny localnet
Onde: S=domingo, M=segunda, T=terça, W=quarta, H=quinta, F=sexta e A=sábado.
Acesso permitido apenas a portas específicas
Verifique no arquivo

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 VALLE, O. T. Adminstração de Redes com Linux: Fundamentos e práticas, IFSC, Florianópolis, 2010.

--Evandro.cantu (discussão) 11h10min de 22 de fevereiro de 2016 (BRT)