Árvores: mudanças entre as edições

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main()
main()
{
{
   arvore *r; //r é um ponteiro para uma árvore
   arvore *r = NULL; //r é um ponteiro para uma árvore vazia
   ...
   ...
}
}
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Função recursiva que faz a '''varredura e-r-d''' de uma árvore binária<ref name="FEOFILOFF"/>:
Função recursiva que faz a '''varredura e-r-d''' de uma árvore binária<ref name="FEOFILOFF"/>:
<source lang="c">
<source lang="c">
void erd(arvore *r) {
void imprime-erd(arvore *r) {
     if (r != NULL) {
     if (r != NULL) {
       erd(r->esq);
       imprime-erd(r->esq);
       printf("%d\n", r->conteudo);
       printf("%d\n", r->conteudo);
       erd(r->dir);  
       imprime-erd(r->dir);  
     }
     }
}
}
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Função cursiva repara inserção em árvore binária:
Função cursiva repara inserção em árvore binária:
<source lang="c">
<source lang="c">
void inserir(arvore *r, int num){
void inserir(arvore **r, int num){
     if(r == NULL){
     if(*r == NULL){
         r = (arvore *) malloc(sizeof(arvore));
         *r = (arvore *) malloc(sizeof(arvore));
         r->esq = NULL;
         (*r)->esq = NULL;
         r->dir = NULL;
         (*r)->dir = NULL;
         r->conteudo = num;
         (*r)->conteudo = num;
     }else{
     }else{
         if(num < r->conteudo)
         if(num < (*r)->conteudo)
              inserir(r->esq, num));
          inserir(&(*r)->esq, num);
         else
         else
              inserir(r->dir, num));
          inserir(&(*r)->dir, num);
     }
     }
}
}
</source>
</source>


Referência: <ref>http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rvore_bin%C3%A1ria</ref>
Referência: <ref>http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rvore_bin%C3%A1ria</ref>
===Exemplo programa principal===
<source lang="c">
#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
void main(void){
    arvore *r=NULL;
}
</source>


==Referências==
==Referências==

Edição das 22h26min de 11 de novembro de 2014

Árvores

Uma árvore binária é uma estrutura de dados formada por um conjunto finito de elementos ou nós. Uma árvore pode estar vazia ou pode ser formada por um nó chamado raiz e dois sub-conjuntos de elementos chamados sub-árvore esquerda e sub-árvore direita. As sub-árvores esquerda e direita são também árvores binárias e podem estar vazias [1].

A figura abaixo ilustra uma árvore binária [1]:

Na figura:

  • O nó raiz A tem duas sub-árvores B e C;
  • O nó B tem duas sub-árvores D e E;
  • O nó C tem apenas a sub-árvore da direita F;
  • O nó E tem apenas a sub-árvore da esquerda G;
  • O nó F tem duas sub-árvores H e I;
  • Os nós D, G, H e I não tem sub-árvores, portanto, são chamados folhas.

Se A tem duas sub-árvores B e C, diz-se que:

  • A é pai de B e C;
  • B é filho esquerdo de A;
  • C é filho direito de A.
  • B é irmão de C.
Profundidade da árvore binária
Numa árvore binária, o nó raiz é considerado como profundidade 0 (zero). As sub-árvores do nó raiz profundidade 1, e assim sucessivamente. No exemplo da figura, a árvore binária tem profundidade 3.
Árvore estritamente binária
Uma árvore é estritamente binária se todo nó que não for folha tenha as sub-árvores direita e esquerda não vazias.

Árvore binária completa
Uma árvore é binária completa se for uma árvore estritamente binária e todas as folhas estiverem na mesma profundidade.

Aplicações das árvores binárias

As árvores binárias são uma estrutura de dados útil quando precisam ser tomadas decisões bi-direcionais em cada ponto do processo. Por exemplo, suponha que queiramos encontrar repetições em uma lista de números. Uma maneira de fazer isto é comparar cada número com todos os que o precedem. Entretanto, isto pode envolver muitas comparações. Outra maneira é utilizar uma árvore binária [1].

Suponha que temos a seguinte lista de números para verificar repetições:

14, 15, 4, 9, 7, 18, 3, 5, 16, 4, 20, 17, 9, 14, 5

Neste caso, iniciamos a árvore com o primeiro número da lista como sendo o nó raiz. Na sequência, comparamos o próximo número com o número da raiz, se for igual é uma repetição. Se for menor, comparamos com a sub-árvore da esquerda. Se for maior, comparamos com a sub-árvore da direita. Se a sub-árvore estiver vazia, incluímos o número como filho desta sub-árvore, a esquerda ou direita, caso seja menor ou maior que o conteúdo do nó, respectivamente.

Veja a árvore que seria construída neste exemplo:

Inserção de elementos em árvores binárias

Vários algoritmos que trabalham com árvores trabalham em duas fases. Primeiro inserem elementos na árvore e depois percorrem a árvore.

Veja um exemplo de classificação de números em ordem ascendente. A medida que os números forem sendo lidos os mesmos vão sendo inseridos na árvore. Entretanto, ao contrário do algoritmo usado para achar repetições, aqui os números repetidos também são inseridos na árvore. Quando um novo número é comparado com a raiz da árvore, a sub-árvore esquerda é utilizada para inserir se o número for menor que o conteúdo do nó e a sub-árvore direita é usada se o número for maior ou igual ao conteúdo do nó[1].


a árvore resultante seria:Para a lista de números

14, 15, 4, 9, 7, 18, 3, 5, 16, 4, 20, 17, 9, 14, 5

Percorrendo uma árvore

Uma operação importante em uma árvore binária é percorrer todos os seus nós.

Diferentemente de uma lista, na qual os nós são percorridos de maneira linear, numa árvore, existem diferentes ordens para poder percorrê-la.

Todos os métodos para percorrer uma árvore são definidos recursivamente, de modo que percorrer uma árvore envolve visitar a raiz e depois a sub-árvore direita e a esquerda. O que difere cada método é a ordem em que estas operações são realizadas [1].

Percorrendo uma árvore pela ordem esquerda-raiz-direita

Um método bastante comum para percorrer uma árvore é a ordem chamada esquerda-raiz-direita [2].

Nesta ordem, percorre-se primeiro a sub-árvore esquerda, na ordem esquerda-raiz-direita. Depois a raiz. E depois a sub-árvore direita, também na ordem esquerda-raiz-direita.

Por exemplo, dada a árvore:

      A
     / \
    B   C
   /   / \
  D   E   F
 / \   \
G   H   I

a de ordem de varredura esquerda-raiz-direita é [2]:

      5
     / \
    3   8
   /   / \
  1   6   9
 / \   \
0   2   7
Exercício

Percorra a árvore gerada pela inserção da lista de números

14, 15, 4, 9, 7, 18, 3, 5, 16, 4, 20, 17, 9, 14, 5

realizada anteriormente, utilizando o método esquerda-raiz-direita e veja a ordem dos números.

Implementação de árvores em linguagem C

Cada nó de uma árvore pode ser implementado em linguagem C como uma estrutura com três campos: um campo conteúdo, para guardar a informação deste nó, e dois campos tipo ponteiro que apontam para as sub-árvores direita e esquerda.

Declaração de um nó de uma árvore

typedef struct arvore {
       int    conteudo;
       struct arvore *esq;
       struct arvore *dir;
} arvore;

Referência: [2].

Note que a declaração do nó da árvore é recursiva, onde os ponteiros *esq e *dir apontam para estruturas do mesmo tipo que está sendo declarada.

Endereço de uma árvore e definição recursiva

O endereço de uma árvore binária é o endereço de sua raiz [2].

main()
{
  arvore *r = NULL; //r é um ponteiro para uma árvore vazia
  ...
}

Uma árvore binária pode ser definida de maneira recursiva, como segue:

Um objeto r é uma árvore binária se:
  1. r é NUL ou
  2. r->esq e r->dir são árvores binárias.

Percorrer árvore binária na ordem esquerda-raiz-direita

Função recursiva que faz a varredura e-r-d de uma árvore binária[2]:

void imprime-erd(arvore *r) {
    if (r != NULL) {
       imprime-erd(r->esq);
       printf("%d\n", r->conteudo);
       imprime-erd(r->dir); 
    }
}

Função para inserção em árvores binárias

Função cursiva repara inserção em árvore binária:

void inserir(arvore **r, int num){
     if(*r == NULL){
        *r = (arvore *) malloc(sizeof(arvore));
        (*r)->esq = NULL;
        (*r)->dir = NULL;
        (*r)->conteudo = num;
     }else{
         if(num < (*r)->conteudo)
           inserir(&(*r)->esq, num);
         else
           inserir(&(*r)->dir, num);
     }
}

Referência: [3]

Exemplo programa principal

#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>

void main(void){
    arvore *r=NULL;

}

Referências


--Evandro.cantu (discussão) 09h43min de 11 de novembro de 2014 (BRST)