Automação Residencial Inclusiva: mudanças entre as edições

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<p align="justify">A área de automação residencial vem se expandindo no Brasil e no mundo, cada vez mais podem ser vistas casas e apartamentos inteligentes que visam facilitar e automatizar diversas funcionalidades proporcionando comodidade e tornando interessante a possibilidade de não estar no local e controlar os itens a distância. Exemplo dessa tendência foi a aquisição pela Google da Nest[1], por U$3,2 bilhões, empresa a qual tem como principal produto um termostato que aprende a rotina da casa e dos moradores e regula a temperatura de forma inteligente, e da DropCam[2] que faz câmeras Wi-Fi acessíveis remotamente. De acordo com um post no blog da Nest[3] as equipes começarão a trabalhar juntas no desenvolvimento de novos produtos.</p>
<p align="justify">Entretanto, muitas vezes, a automação residencial não considera a inclusão de pessoas deficientes, as quais necessitam de dispositivos especialmente desenvolvidos para terem suas necessidades atendidas. Assim, o foco desse projeto e desenvolver sistemas de automação residencial de forma que pessoas que possuem alguma deficiência tenham as suas necessidades especiais atendidas.</p>
<p align="justify">Segundo as Nações Unidas, inglês: United Nations, cerca de 15% da população mundial, ou  cerca de 1 bilhão de pessoas, vivem com deficiência. Desse número cerca de 80% vivem em países em desenvolvimento. O Banco Mundial estima que 20% das pessoas mais pobres do mundo possuem algum tipo de deficiência, e tendem nas suas comunidades a serem considerados os mais desfavorecidos. Segundo a UNESCO 90% das crianças com deficiência em países em desenvolvimento não frequentam a escola[4].  No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), 23% da população possuem pelo menos uma das deficiências investigadas: visual, auditiva, motora e mental, ou intelectual. Sendo que variam conforme a natureza. Em primeiro lugar está a deficiência visual que ocorre em 18,6% da população brasileira. Em segundo lugar a motora, ocorrendo em 7% da população, seguida da deficiência auditiva, em 5,10% e da  deficiência mental ou intelectual, em 1,40%[5].</p>
<p align="justify">Diversas leis amparam as pessoas com deficiência, como a Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção de acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida[6]. Desse decreto podemos destacar o Art. 2o, paragrafo I:</p>
<p><tt>“Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;”</tt></p>

Edição das 03h35min de 2 de novembro de 2014

Um novo olhar na automação para deficientes físicos

Identificação

Linha de Pesquisa: Este projeto tem como objetivo projetar, prototipar, implementar e ensinar soluções na linha de automação residencial na plataforma Arduino™, com enfoque em acessibilidade para pessoas com deficiência como, por exemplo, pessoas cegas ou surdas, através da criação de dispositivos de controle e monitoramento voltado as particularidades de cada necessidade de forma individual.

Coordenador:
Evandro Cantú / Doutorado em Engenharia Elétrica / Siape: 0278185-9

Colaborador Docente:
Humberto Martins Beneduzzi / Graduação em Sistemas de Informação / Siape: 1794416

Colaboradores Discentes / Curso / Câmpus / Modalidade de Bolsa
Igor Amadeu Alves Leite / Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas / Câmpus Foz do Iguaçu / PIBITI
Igor Matheus Barbosa Quintana/ Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas / Câmpus Foz do Iguaçu / PIBIS / Colaborador do projeto
Matheus Marques Martines/ Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas / Câmpus Foz do Iguaçu / PIBIS / Colaborador do projeto
Frederick Moschkowick / Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas / Câmpus Foz do Iguaçu / Colaborador do projeto


Resumo do Projeto:

A área de automação residencial, também conhecida como domótica, tem se desenvolvido enormemente nos últimos anos. Diversos projetos estão sendo desenvolvidos nesta área, visando a automação e a gestão dos recursos habitacionais, simplificando a vida das pessoas e ampliando os recursos de comunicação e segurança. A chamada “Internet das coisas”, inglês: Internet of Things(IOT), que busca interligar os objetos e aparelhos do dia-a-dia, conectando-os as grandes bases de dados é uma grande tendência do mercado atual. Tais avanços visam dispor mais comodidade e segurança. Quando analisamos esses avanços não podemos omitir o princípio da sociedade inclusiva, onde todas as pessoas devem ter a suas necessidades atendidas, sejam elas deficientes, ou não.

A domótica e o foco na inclusão de pessoas com deficiência são as motivações desse trabalho, o qual buscará apresentar soluções de automação residencial em ambientes que necessitem de adaptações especiais, procurando atender os princípios de acessibilidade e viabilidade econômica. Será desenvolvido um protótipo com controladores capazes de comandar dispositivos domésticos como lâmpadas, aparelhos de condicionamento de ar, aparelhos de som, sensores de temperatura, incêndio, chuva, etc. O controle e monitoramento poderá ser feito através de interfaces móveis ou fixas, incluindo, por exemplo, computadores pessoais, dispositivos móveis ou outros dispositivos especiais a serem projetados para atender a demandas específicas.

A estrutura física da solução será desenvolvida sobre a plataforma Arduino™, projeto open-source hardware que permite a construção ágil de circuitos e que possui baixo custo. Para controlar o sistema remotamente será desenvolvido inicialmente um servidor web que fará o controle, monitoramento e posteriormente se comunicará via wireless, ou outra tecnologia de rede, com uma aplicação em um dispositivo móvel com sistema operacional Android™.

Nosso trabalho também consistirá no ensino dessas tecnologias para pessoas deficientes, com o objetivo de tornar construção e aplicação da automação de forma simples e possível para qualquer pessoa.



Contextualização:

A área de automação residencial vem se expandindo no Brasil e no mundo, cada vez mais podem ser vistas casas e apartamentos inteligentes que visam facilitar e automatizar diversas funcionalidades proporcionando comodidade e tornando interessante a possibilidade de não estar no local e controlar os itens a distância. Exemplo dessa tendência foi a aquisição pela Google da Nest[1], por U$3,2 bilhões, empresa a qual tem como principal produto um termostato que aprende a rotina da casa e dos moradores e regula a temperatura de forma inteligente, e da DropCam[2] que faz câmeras Wi-Fi acessíveis remotamente. De acordo com um post no blog da Nest[3] as equipes começarão a trabalhar juntas no desenvolvimento de novos produtos.

Entretanto, muitas vezes, a automação residencial não considera a inclusão de pessoas deficientes, as quais necessitam de dispositivos especialmente desenvolvidos para terem suas necessidades atendidas. Assim, o foco desse projeto e desenvolver sistemas de automação residencial de forma que pessoas que possuem alguma deficiência tenham as suas necessidades especiais atendidas.

Segundo as Nações Unidas, inglês: United Nations, cerca de 15% da população mundial, ou cerca de 1 bilhão de pessoas, vivem com deficiência. Desse número cerca de 80% vivem em países em desenvolvimento. O Banco Mundial estima que 20% das pessoas mais pobres do mundo possuem algum tipo de deficiência, e tendem nas suas comunidades a serem considerados os mais desfavorecidos. Segundo a UNESCO 90% das crianças com deficiência em países em desenvolvimento não frequentam a escola[4]. No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), 23% da população possuem pelo menos uma das deficiências investigadas: visual, auditiva, motora e mental, ou intelectual. Sendo que variam conforme a natureza. Em primeiro lugar está a deficiência visual que ocorre em 18,6% da população brasileira. Em segundo lugar a motora, ocorrendo em 7% da população, seguida da deficiência auditiva, em 5,10% e da deficiência mental ou intelectual, em 1,40%[5].

Diversas leis amparam as pessoas com deficiência, como a Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção de acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida[6]. Desse decreto podemos destacar o Art. 2o, paragrafo I:

“Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;”