Kathara: Roteamento: mudanças entre as edições

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Para habilitar o '''roteamento dinâmico''' no Kathará deve-se ativar o programa '''[http://www.quagga.net/ Quagga]''', que implementa os protocolos de roteamento citados.
Para habilitar o '''roteamento dinâmico''' no Kathará deve-se ativar o programa '''[http://www.quagga.net/ Quagga]''', que implementa os protocolos de roteamento citados.


====Procedimentos práticos====
====Protocolo RIP: Procedimentos práticos====
 
Para ativar o '''RIP''' é necessário incluir '''arquivos de configuração''' em cada um dos roteadores, no caso do exemplo, nos roteadores r1, r2 e r3.
 
Os arquivos de configuração do RIP em um roteador são:
/etc/quagga/daemons
/etc/quagga/ripd.conf
/etc/quagga/zebra.conf
 
Conteúdo dos arquivos para ativar RIP:
daemons
  #Indica quais ''daemons'' devem ser iniciados:
  zebra=yes
  bgpd=no
  ospfd=no
  ospf6d=no
  ripd=yes
  ripngd=no
 
rip.conf
  hostname ripd
  password zebra
  enable password zebra
  !
  router rip
  redistribute connected
  network 10.0.0.0/16
  !
  log file /var/log/quagga/ripd.log
 
zebra.conf
  hostname r1
  password zebra
  enable password zebra
 


Testar novamente '''conectividade''' entre as máquinas com '''ping'''.
Testar novamente '''conectividade''' entre as máquinas com '''ping'''.

Edição das 20h20min de 23 de fevereiro de 2021

Kathará: Roteamento

Veja como instalar o emulador de redes de computadores Kathará e exemplos introdutórios de redes na página Kathará.

Laboratório: Redes interligadas por roteador

Exemplo de redes interligadas por roteador construída com comandos Kathará l-commands:

Hierarquia de arquivos e diretórios para os scripts do laboratório
lab.conf
pc1.startup
pc2.startup
r1.startup
pc1/
pc2/
r1/

Conteúdo dos arquivos:

lab.conf
  pc1[0]=A
  r1[0]=A
  r1[1]=B
  pc2[0]=B
pc1.startup
  ifconfig eth0 192.168.0.1/24 up
pc2.startup
  ifconfig eth0 192.168.1.2/24 up
r1.startup
  ifconfig eth0 192.168.0.2/24 up
  ifconfig eth1 192.168.1.1/24 up

Iniciar rede do laboratório:

kathara lstart

Verificar tabelas de roteamento com route:

  • pc1, pc2 e r1:
route

Definir roteador default com route add manualmente em cada dispositivo:

  • pc1:
route add default gw 192.168.0.2 dev eth0
  • pc2:
route add default gw 192.168.1.1 dev eth0
Verificar novamente as tabelas de roteamento .
Obs: Rotas estáticas e o roteador padrão podem ser incluídas nos arquivos .startup.

Testar conectividade com ping:

  • pc1 -> pc2:
ping 192.169.1.2
  • pc2 -> pc1:
ping 192.169.0.1

Verificar rota com traceroute:

  • pc1 -> pc2:
traceroute 192.169.1.2

Remover rede do laboratório:

kathara lclean

Laboratório: Roteamento Estático

Exemplo de rede de computadores com roteamento estático construída com comandos Kathará l-commands:

Hierarquia de arquivos e diretórios para os scripts do laboratório
lab.conf
pc1.startup
pc2.startup
pc3.startup
r1.startup
r2.startup
r3.startup
pc1/
pc2/
pc3/
r1/
r2/
r3/

Conteúdo dos arquivos:

lab.conf
  pc1[0]=A
  r1[0]=A
  r1[1]=AB
  r1[2]=AC
  pc2[0]=B
  r2[0]=B
  r2[1]=AB
  r2[2]=BC
  pc3[0]=C
  r3[0]=C
  r3[1]=BC
  r3[2]=AC
Rotas default incluídas no arquivo de configuração:
pc1.startup
  ifconfig eth0 192.168.1.1/24 up
  route add default gw 192.168.1.2 dev eth0
pc2.startup
  ifconfig eth0 192.168.2.1/24 up
  route add default gw 192.168.2.2 dev eth0
pc3.startup
  ifconfig eth0 192.168.3.1/24 up
  route add default gw 192.168.3.2 dev eth0
r1.startup
  ifconfig eth0 192.168.1.2/24 up
  ifconfig eth1 10.0.1.1/24 up
  ifconfig eth2 10.0.2.1/24 up
r2.startup
  ifconfig eth0 192.168.2.2/24 up
  ifconfig eth1 10.0.1.2/24 up
  ifconfig eth2 10.0.3.1/24 up
r3.startup
  ifconfig eth0 192.168.3.2/24 up
  ifconfig eth1 10.0.3.2/24 up
  ifconfig eth2 10.0.2.2/24 up

Procedimentos práticos

Iniciar rede do laboratório:

kathara lstart

Verificar tabelas de roteamento com route:

  • pc1, pc2, pc2
  • r1, r2, r3
route

Testar conectividade entre as máquinas com ping:

  • pc1 -> r1:
ping 192.169.1.2
  • pc1 -> pc2:
ping 192.169.2.1
  • pc1 -> pc3:
ping 192.169.3.1
Note que não há conectividade entre os pc1, pc2 e pc3.
Rotas estáticas

Definir rotas estáticas nos roteadores r1, r2 e r3 para conectividade completa entre os dispositivos.

Exemplo de rotas em r1 para atingir redes B e C:
route add -net 192.168.2.0/24 gw 10.0.1.2 dev eth1
route add -net 192.168.3.0/24 gw 10.0.2.2 dev eth2
Configurar também para r2 e r3.

Testar novamente conectividade entre as máquinas com ping.

Verificar rotas entre as máquinas com traceroute.

Remover rede do laboratório:

kathara lclean
kathara wipe

Laboratório: Roteamento Dinâmico

Exemplo de rede de computadores com roteamento dinâmico construída com comandos Kathará l-commands:

Para este exemplo será utilizada a mesma estrutura do laboratório Roteamento Estático, com os mesmos arquivos de configuração:

lab.conf
pc1.startup
pc2.startup
pc3.startup
r1.startup
r2.startup
r3.startup
pc1/
pc2/
pc3/
r1/
r2/
r3/

Procedimentos práticos

Iniciar rede do laboratório:

kathara lstart

Verificar tabelas de roteamento com route:

  • pc1, pc2, pc2
  • r1, r2, r3
route

Testar conectividade entre as máquinas com ping:

  • pc1 -> r1:
ping 192.169.1.2
  • pc1 -> pc2:
ping 192.169.2.1
  • pc1 -> pc3:
ping 192.169.3.1
Note que não há conectividade entre os pc1, pc2 e pc3.

Roteamento dinâmico

O roteamento dinâmico permite gerar automaticamente as rotas que os pacotes seguirão entre uma origem e um destino.

Há duas classes de protocolos de roteamento dinâmico na Internet: os protocolos intra-SA e inter-SA (SA - Sistema Autônomo).

Os protocolos de roteamento intra-SA atuam internamente ao sistema autônomo, definindo as melhores rotas em função de um custo atribuído a cada enlace a percorrer. Dois protocolos de roteamento intra--SA bastante utilizados na Internet são o RIP e o OSPF:

  • RIP (Routing Information Protocol): Constrói as tabelas dinamicamente utilizando um algoritmo de roteamento chamado vetor de distâncias, calculando as melhores rotas tendo como base o número de enlaces a percorrer.
  • OSPF (Open Shortest Path First): É um protocolo de roteamento mais elaborado, baseado no algoritmo estado do enlace, desenhado para convergir rapidamente ao ser informado de qualquer alteração de estado do enlace dentro da rede.

O roteamento inter-SA permite interconectar diferentes sistemas autônomos. Na Internet o protocolo mais utilizado neste domínio é o BGP (Border Gateway Protocol), o qual permite implementar políticas específicas dependendo dos sistemas autônomos que serão integrados.

Para habilitar o roteamento dinâmico no Kathará deve-se ativar o programa Quagga, que implementa os protocolos de roteamento citados.

Protocolo RIP: Procedimentos práticos

Para ativar o RIP é necessário incluir arquivos de configuração em cada um dos roteadores, no caso do exemplo, nos roteadores r1, r2 e r3.

Os arquivos de configuração do RIP em um roteador são:

/etc/quagga/daemons
/etc/quagga/ripd.conf
/etc/quagga/zebra.conf

Conteúdo dos arquivos para ativar RIP:

daemons
 #Indica quais daemons devem ser iniciados:
 zebra=yes
 bgpd=no
 ospfd=no
 ospf6d=no
 ripd=yes
 ripngd=no
rip.conf
 hostname ripd
 password zebra
 enable password zebra
 !
 router rip
 redistribute connected
 network 10.0.0.0/16
 !
 log file /var/log/quagga/ripd.log
zebra.conf
 hostname r1
 password zebra
 enable password zebra


Testar novamente conectividade entre as máquinas com ping.

Verificar rotas entre as máquinas com traceroute.

Remover rede do laboratório:

kathara lclean
kathara wipe

Referências



Evandro.cantu (discussão) 11h18min de 23 de fevereiro de 2021 (-03)