Internet das Coisas sem mistério: mudanças entre as edições
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Segundo Dias (2016), foi Kevin Ashton quem primeiro definiu o termo Internet das Coisas (ou IoT) descrevendo como os objetos do mundo físico poderiam se conectar a Internet em 1999. Usou o termo IoT como título de uma palestra sobre sobre o uso de RFID para rastrear produtos em uma cadeia de suprimentos. | Segundo Dias (2016), foi Kevin Ashton quem primeiro definiu o termo Internet das Coisas (ou IoT) descrevendo como os objetos do mundo físico poderiam se conectar a Internet em 1999. Usou o termo IoT como título de uma palestra sobre sobre o uso de RFID para rastrear produtos em uma cadeia de suprimentos. | ||
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Incluindo entre outras (<ref name=DIAS/>, p. 23): | Incluindo entre outras (<ref name=DIAS/>, p. 23): | ||
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*'''Indústria''': Controle de processos de produção, monitoramento das condições ambientais, controle da poluição, economia de energia. | *'''Indústria''': Controle de processos de produção, monitoramento das condições ambientais, controle da poluição, economia de energia. | ||
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===Sistema de gerenciamento de iluminação pública (<ref name=DIAS/>, p. 29)=== | |||
*Interconecta os '''pontos de iluminação''' pública, situados em cada poste, cada um identificado por um '''QRcode''' e '''coordenada geográfica'''; | *Interconecta os '''pontos de iluminação''' pública, situados em cada poste, cada um identificado por um '''QRcode''' e '''coordenada geográfica'''; | ||
*Os '''pontos de iluminação''' formam uma '''rede ''mesh''''' e enviam informações a um '''controlador'''; | *Os '''pontos de iluminação''' formam uma '''rede ''mesh''''' e enviam informações a um '''controlador'''; |
Edição das 21h54min de 1 de outubro de 2020
Internet das Coisas sem mistérios
Alguns conceitos e tecnologias que caracterizam a Internet das Coisas, ou IoT (Internet of Things) (interpretação livre das ideias apresentadas em (DIAS, 2016) [1]).
Segundo Dias (2016), foi Kevin Ashton quem primeiro definiu o termo Internet das Coisas (ou IoT) descrevendo como os objetos do mundo físico poderiam se conectar a Internet em 1999. Usou o termo IoT como título de uma palestra sobre sobre o uso de RFID para rastrear produtos em uma cadeia de suprimentos.
Diferentes área de aplicação
Incluindo entre outras ([1], p. 23):
- Bens e consumo: Smartphones, veículos inteligentes, TV inteligente.
- Saúde: Fitness, bioeletrônica, cuidados com a saúde.
- Transporte: Notificação das condições de tráfego, controle inteligente de rotas, monitoramento remoto de veículos, integração de plataformas de transporte, coordenação de rodovias.
- Distribuição de energia: Acompanhamento de instalações de energia, substações inteligentes, medição remota do consumo de energia, iluminação pública.
- Casas Inteligentes: Segurança residencial, controle de equipamentos residenciais, economia de energia.
- Distribuição e logística: Controle de estoque, rastreamento na distribuição.
- Segurança pública: Monitoramento da segurança pública, monitoramento de cargas perigosas.
- Indústria: Controle de processos de produção, monitoramento das condições ambientais, controle da poluição, economia de energia.
Exemplo de aplicação IoT
Sistema de gerenciamento de iluminação pública ([1], p. 29)
- Interconecta os pontos de iluminação pública, situados em cada poste, cada um identificado por um QRcode e coordenada geográfica;
- Os pontos de iluminação formam uma rede mesh e enviam informações a um controlador;
- Os controladores enviam informações usando a rede de celular (GPRS) a um gateway;
- Os gateway transmitem informações a um back-end do centro operacional;
- No centro operacional, uma interface front-end, comanda todo o sistema.
Objetos e tecnologias para Internet das Coisas
Os Objetos pertencem ao mundo físico e devem ter uma identidade única e exclusiva para ser caracterizado como parte da Internet das Coisas ([1], p. 51).
Alguns Objetos para Internet das Coisas:
- Sensores e Atuadores: Sensores de temperatura, sensor acústico, sensor de campo eletromagnético, sensor de luz, sensor ultrasônico, sensor de gazes, acelerômetro, sensores de pH, sensores de fluxo de líquidos, sensor de nível, sensor de corrente e tensão, sensor de vibração.
- Sistemas de identificação de objetos: RFID, QRcode
Plataformas para Internet das Coisas
São dispositivos programáveis que podem ser programados localmente para facilitar a integração dos objetos de um sistema de Internet das Coisas.
- Algumas plataformas:
- Arduíno: Plataforma de prototipagem de hardware.
- Raspberry Pi: Mini computador de baixo custo
- Parallella: Mini computador com múltiplos núcleos.
Sistemas de Comunicação para Internet das Coisas
A comunicação tem a função de permitir a troca de dados entre os objetos, e os sistemas de gerenciamento e armazenamento em núvem.
Tipos de comunicação ([1], p. 67):
- Objeto para objeto;
- Objeto para núvem;
- Objeto para gateway;
- Compartilhamento de dados no sistema back-end.
- Protocolos e Tecnologias
- NFC (Near Field Communication): Interface de dados sem fio entre dois dispositivos.
- IEEE 802.15.4: ZigBee.
- Bluetooth: Comunicação de baixo custo a curtas distâncias.
- Wi-fi: Redes locais sem fio.
- Tecnologias para Celulares: 2G, 3G, 4G
Processamento, Armazenamento e Segurança de Dados em Núvem
- Computação em Núvem
- Processamento e armazenamento de informações em servidores localizados na núvem da Internet.
- Segurança de Dados
- Inclui cuidados no projeto do software, na comunicação em rede, no projeto do hardware (firmware) e no projeto de mecanismos específicos de segurança.
Referências
--Evandro.cantu (discussão) 22h40min de 26 de setembro de 2018 (BRT)