TADS:Orientação a Objetos I: mudanças entre as edições
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* Documentação Oficial do java: http://docs.oracle.com/javase/7/docs/api/ | * Documentação Oficial do java: http://docs.oracle.com/javase/7/docs/api/ | ||
* Documentação Oficial da ferramenta javadoc: http://www.oracle.com/technetwork/articles/java/index-jsp-135444.html | |||
* Apostila de Orientação a Objetos com Java: https://www.caelum.com.br/apostila-java-orientacao-objetos/ | * Apostila de Orientação a Objetos com Java: https://www.caelum.com.br/apostila-java-orientacao-objetos/ | ||
== Tópicos específicos == | == Tópicos específicos == |
Edição das 16h42min de 19 de dezembro de 2015
Plano de ensino
- IDENTIFICAÇÃO
Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Componente Curricular: Orientação a Objetos I
Professor: Humberto Martins Beneduzzi
Turma: 01/2015
Período Letivo: Segundo
Ano: 2015
Carga horária: 60
Horário Semanal de Atendimento ao Estudante: Terça-feira, 18:00 – 19:00
- EMENTA
- O paradigma Orientado a Objetos.
- Conceitos fundamentais da Orientação a Objetos: Classe, Objeto, Atributo, Método, Encapsulamento, Associação (Agregação e Composição), Herança, Polimorfismo.
- Aplicação dos conceitos da Orientação a Objetos em uma linguagem de programação.
- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Introdução à Orientação a Objetos: Abstração, Classe, Objeto, Atributo, Método.
- Paralelos entre os paradigmas estruturado e orientado a objetos.
- Linguagens compiladas X linguagens interpretadas.
- Introdução à plataforma Java: Conceito de máquina virtual, principais versões do java (JSE, JEE, JME)
- Introdução à linguagem Java: conceitos, sintaxe e principais palavras-chave.
- Tipos de dados primitivos X classes.
- Construtores.
- Herança (Generalização e Especialização).
- Encapsulamento.
- Associação.
- Polimorfismo.
- Acesso a banco de dados através do java, utilizando o design pattern DAO.
- OBJETIVOS DO COMPONENTE CURRICULAR
Propiciar ao aluno a compreensão dos principais aspectos do paradigma de desenvolvimento de software orientado a objetos. Realizar a implementação destes conceitos em uma linguagem de programação.
- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Metodologia de ensino
- Aulas expositivas empregando quadro branco e projetor multimídia;
- Seminários para apresentação de trabalhos;
- Trabalhos em grupo;
- Problematização.
Recursos e materiais
- Demonstração (pratica realizada pelo professor);
- Laboratório (pratica realizada pelo aluno).
- AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada seguindo as orientações da Portaria nº 120 de 6 de agosto de 2009, que estabelece os critérios de avaliação do processo de ensino e aprendizagem no IFPR.
O conceito do aluno será composto através de sua participação e aproveitamento nos seguintes quesitos:
- Trabalhos individuais e/ou grupais;
- Desenvolvimento de atividades e participação em sala de aula;
- Prova prática e/ou teórica.
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
- Schildt, Herbert. Java para Iniciantes. 5ª ed., Bookman, 2013.
- Coelho, Alex. Java Com Orientação a Objetos. 1ª ed., Ciencia Moderna, 2012.
- Santos, Rafael. Introdução À Programação Orientada a Objetos Usando Java. 1ª ed., Campus, 2003.
- DEITEL, Paul J.; DEITEL, Harvey M. Java: como programar. 8ª ed., Prentice Hall, 2010.
- Cornell, Gary; Horstmann, Cay S. Core Java - Vol. 1 - Fundamentos - 8ª ed., Pearson Education, 2010.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
- Araújo, Everton Coimbra. Orientação a Objetos com Java. 1ª ed., Visual Books, 2008.
- SINTES, Anthony. Aprenda Programação Orientada a Objetos em 21 Dias. 1ª ed., Makron Books, 2002.
- MCLAUGHLIN, B.; POLLISE, G.; WESTHEAD, D. Use a Cabeça! Análise e Projeto Orientado a Objeto. 1ª ed., Alta Books, 2007.
- Hunt, Andrew; Thomas, David. O Programador Pragmático. 1ª ed., Bookman, 2010.
- Sierra, Kathy, Bates, Bert. Use a Cabeça! Java. 2ª ed., Alta Books, 2007.
- Materiais de Apoio
- Documentação Oficial do java: http://docs.oracle.com/javase/7/docs/api/
- Documentação Oficial da ferramenta javadoc: http://www.oracle.com/technetwork/articles/java/index-jsp-135444.html
- Apostila de Orientação a Objetos com Java: https://www.caelum.com.br/apostila-java-orientacao-objetos/
Tópicos específicos
Tratamento de Exceções
- Visão geral sobre pilha de execução no java
- Erros:
- de programação (sintaxe) -> aparece na compilação
- de lógica -> aparece nos testes
- de ambiente, de inconsistência de dados (ex: divisão por zero; objeto null, etc) -> tratamento de exceções
- Exceções:
- Eventos que podem fazer o programa falhar, geralmente relacionados ao ambiente ou a inconsistência de dados.
Ex:
- arquivo corrompido
- conexão de rede interrompida
- dados de um tipo diferente do esperado
- erro de divisão por zero
- objeto inexistente (null)
- Tratamento de Exceções
- Tentativa de contornar o problema (se possível, corrigir, senão informar o usuário "decentemente")
- O java força o tratamento das situações mais propensas a erros.
- Uma exceção se propaga por toda a pilha de métodos até encontrar um bloco de tratamento ou chegar ao método main. Se não há tratamento, a mensagem do erro é exibida ao usuário e o programa encerra.
- O trecho de código que pode gerar exceção deve estar em um bloco que possa tratar ou apenas lançar a exceção ao método chamador.
- Para lançar uma exceção "para cima" (para o método chamador do método atual) usa-se a palavra-chave throws seguida do tipo da Exceção.
- Exception: Exceção mais genérica, todas descendem direta ou indiretamente dela.
- Existem diversas exceções mais específicas. Ex: IOException, FileNotFoundException, NullPointerException, ArrayIndexOutOfBoundsException
- Para tratar exceções
- O trecho de código que pode gerar exceção vai dentro de um bloco try/catch, onde:
- try é onde se tenta executar o código
- catch serve para capturar e tratar um determinado tipo de exceção
- Um bloco try pode ter vários blocos catch
- Opcionalmente podemos usar o bloco finally: sempre é executado, independente de ocorrer ou não uma exceção. (ex: para encerrar uma conexão com o banco de dados ou fechar um arquivo aberto)
- O trecho de código que pode gerar exceção vai dentro de um bloco try/catch, onde:
- Para criar um novo tipo de exceção
- Criar herdando de um tipo existente
- No construtor do novo tipo de exceção, chamar o método super passando a mensagem de erro a ser gerada pela exceção (será retornada pelo metodo getMessage())
- O método onde ela poderá ser lançada deve ter um throws daquele tipo de exceção
- Para lançar a exceção usar o throw new TipoExceção
Atributos e Métodos Estáticos
- Os atributos e métodos de instância:
- Objetos (Instâncias de classe) são independentes entre si.
- Ex: Se tivermos 2 objetos da classe Cliente, o valor armazenado no atributo nome do primeiro objeto não tem relação nenhuma com o valor do atributo do segundo objeto.
- Por isso, para chamar um método ou acessar um atributo, é preciso criar um objeto daquela classe. Apenas quando criamos o objeto é que será reservada uma área de memória para armazenar aquelas informações.
- Atributos estáticos:
- Os atributos estáticos são atributos da classe, e não do objeto. Por isso eles são compartilhados entre todos os objetos dessa classe.
- Ex: Se a classe cliente possuir um atributo qtdeCliente, o valor atribuído neste atributpo será o mesmo em todos os objetos existentes na classe. Se no construtor da classe Cliente cololcarmos um qtdeCliente++, em qualquer objeto da classe cliente poderemos saber a quantidade de objetos criados a partir daquela classe.
- Métodos estáticos
- Como pertencem à classe, podem ser chamados sem a necessidade de criação de um objeto.
- No java, para declarar um atributo ou método como estático utiliza-se a palavra-chave static.
- Posso invocar um método estático em um contexto não estático. (Ex: String.valueof())
- Não posso invocar um método não estático em um contexto estático. (Ex: dentro do main, chamar calcular() sem criar um objeto da classe)
- Exemplos de métodos estáticos utilizados frequentemente:
- main()
- Integer.parseInt()
- String.valueof()
- System.out.println() // o out é um atributo público estático do tipo PrintStream, que por sua vez possui um método público estático println()
Polimorfismo
A palavra-chave final
- A palavra-chave final pode ser utilizada na definição de atributos ou de classes.
- Atributos final
- Atributos final são abritutos cujo valor não pode ser modificado, ou seja, é como se declara uma constante em java.
- Como o valor não pode ser modificado, o atributo final já deve ser declarado com seu valor.
- Ex: final float pi = 3.14f;
- Classes final
- Outro uso da palavra-chave final é na declaração de classes que não podem ser herdadas.
- Ex: final class ClasseFinal{
- Essa classe somente poderia ser instanciada diretamente para uso, jamais conseguiria ser herdada por outra classe.
Interfaces
- Uma interface é uma definição de classe que possui apenas assinaturas de métodos, sem implementação.
- É usada para modelar um conjunto de comportamentos esperados. Ou seja, indica o que deve ser feito, sem dizer como deve ser feito. Assim, toda classe que se propuser a resolver um determinado problema terá que apresentar as mesmas formas de interação.
- É como um contrato entre as classes, pois sempre que uma classe implementa uma interface ela está comprometida a fornecer o comportamento publicado pela interface.
- A linguagem Java possui apenas herança simples, mas permite que uma classe implemente várias interfaces, o que pode ser uma alternativa ao uso da múltipla.
- Quando um comportamento é comum a várias subclasses, podemos implementar o método na classe pai e a classe filha que precisar de um comportamento diferente sobrescreve o método (polimorfismo). Quando existe um comportamento obrigatório mas variado, podemos criar uma interface e obrigamos cada classe a implementar o comportamento.
- Principais características das interfaces:
- Resolve (em parte) o problema da herança múltipla: Pode herdar uma classe e implementar a outra
- Interface: obriga a classe que a implementa a implementar todos os método declarados na interface
- Os métodos das interfaces possuem apenas assinatura
- Interface não pode ser instanciada
- Os atributos declarados em uma interface são automaticamente static e final, por isso devem ter valor definido no momento da declaração
- Os métodos de uma interface são automaticamente abstract e public
- Interfaces não podem ter construtores