Servidor DNS: mudanças entre as edições

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O '''[[DNS]]''' (''Domain Name Service''), ou '''sistema de nomes de domínio''', é um sistema que permite traduzir um '''nome de domínio''' (como por exemplo www.ifpr.edu.br) em um '''endereço IP''' (como 200.17.98.70). Isto facilita na medida em que não precisamos mais memorizar endereços IP, mas sim nomes de domínio, muito mais fáceis de serem lembrados e ao mesmo tempo identificados com o proprietário do domínio  <ref name="KUROSE">KUROSE, J.F; ROSS K. W. Redes de Computadores e a Internet: Uma abordagem ''top-down'', São Paulo: Pearson, 2010.</ref>.
O '''[[DNS]]''' (''Domain Name Service''), ou '''sistema de nomes de domínio''', é um sistema que permite traduzir um '''nome de domínio''' (como por exemplo www.ifpr.edu.br) em um '''endereço IP''' (como 200.17.98.70). Isto facilita na medida em que não precisamos mais memorizar endereços IP, mas sim nomes de domínio, muito mais fáceis de serem lembrados e ao mesmo tempo identificados com o proprietário do domínio  <ref name="KUROSE">KUROSE, J.F; ROSS K. W. Redes de Computadores e a Internet: Uma abordagem ''top-down'', São Paulo: Pearson, 2010.</ref>.


===Registros DNS===
==Registros DNS==


Os '''servidores DNS''' armazenam '''registros de recursos''' ('''RR''') que fornecem o mapeamento dos '''nomes de domínio''' para '''endereços IP'''.
Os '''servidores DNS''' armazenam '''registros de recursos''' ('''RR''') que fornecem o mapeamento dos '''nomes de domínio''' para '''endereços IP'''.


;Consulta ao DNS Direto: Por exemplo, para ver o '''registro''' associado ao '''nome de domínio''' www.foz.ifpr.edu.br pode-se fazer uma consulta ao '''servido DNS''' com o comando '''dig''' (a saída do comando teve alguns comentários removidos para simplificar):
;Consulta ao DNS Direto: Por exemplo, para ver o '''registro''' associado ao '''nome de domínio''' www.foz.ifpr.edu.br pode-se fazer uma consulta ao '''servidor DNS''' do domínio com o comando '''dig''' (a saída do comando teve alguns comentários removidos para simplificar):
  dig www.foz.ifpr.edu.br
  dig www.foz.ifpr.edu.br
 
  ;; QUESTION SECTION:
  ;; QUESTION SECTION:
  ;www.foz.ifpr.edu.br. IN A
  ;www.foz.ifpr.edu.br. IN A
Linha 40: Linha 40:
   
   
  dig -x 200.17.98.44
  dig -x 200.17.98.44
 
  ;; QUESTION SECTION:
  ;; QUESTION SECTION:
  ;44.98.17.200.in-addr.arpa. IN PTR
  ;44.98.17.200.in-addr.arpa. IN PTR
Linha 47: Linha 47:
  98.17.200.in-addr.arpa. 1799 IN SOA ns1.ifpr.edu.br.
  98.17.200.in-addr.arpa. 1799 IN SOA ns1.ifpr.edu.br.
   
   
====Principais registros DNS====
===Principais registros DNS===


{| border="1" cellpadding="2" style="text-align: center;"
{| border="1" cellpadding="2" style="text-align: center;"
  !Tipo de registro
  !Tipo de registro
!Nome
  !Significado
  !Significado
|-
|-
| A || Endereço IP do computador  
| A || ''Address mapping'' || Endereço IP do computador  
|-
|-
| NS || Servidor DNS com autoridade  
| NS || ''Name Server'' ||Servidor DNS com autoridade  
|-
|-
| CNAME || Nome alternativo
| CNAME || ''Canonic Name'' ||Nome alternativo
|-
|-
| MX || Servidor de email
| MX || ''Mail eXchanger'' ||Servidor de email
|-
|-
| SOA || Início da zona de autoridade (''Start of Authority'')
| SOA || ''Start Of Authority'' || Início da zona de autoridade
|-
|-
| PTR || Ponteiro para nome
| PTR || ''Pointer'' || Ponteiro para nome
|-
|-
| TXT || Texto livre
| TXT || ''Text'' || Texto livre
|}
|}


===Instalação do DNS===
==Instalação e configuração do DNS==


No Ubuntu o DNS é instalado através do aplicativo '''bind'''.
;Instalação do DNS: No Ubuntu o DNS é instalado através do aplicativo '''bind''':


  apt-get install bind9
  apt-get install bind9


===Configuração do DNS===
;Configuração do DNS: O principal arquivo de configuração do DNS é o '''/etc/bind/named.conf'''. Por padrão o '''bind''' já vem configurado para trabalhar como servidor DNS com ''cache'', que pode resolver nomes tanto localmente quanto na rede local.
O principal arquivo de configuração do DNS é o '''/etc/bind/named.conf'''. Por padrão o '''bind''' já vem configurado para trabalhar como servidor DNS com ''cache'', que pode resolver nomes tanto localmente quanto na rede local.


O conteúdo do arquivo divide as configurações em partes:
:O conteúdo do arquivo divide as configurações em partes:
include "/etc/bind/named.conf.default-zones";
include "/etc/bind/named.conf.local";
  include "/etc/bind/named.conf.options";
  include "/etc/bind/named.conf.options";
include "/etc/bind/named.conf.local";
include "/etc/bind/named.conf.default-zones";


;Zonas ''default'': A configuração das '''default-zones''' está incluída no arquivo '''/etc/bind/named.conf.default-zones''':
===Zonas ''default''===
A configuração das '''default-zones''' vem pré configurada e está incluída no arquivo '''/etc/bind/named.conf.default-zones''':
  // prime the server with knowledge of the root servers
  // prime the server with knowledge of the root servers
  zone "." {
  zone "." {
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  };
  };


Cada uma das seções indica a localização de um arquivo onde está a configuração referente a ela, por exemplo, o arquivo '''/etc/bind/db.root'''.
Cada uma das seções indica a localização de um arquivo onde está a configuração referente a ela, por exemplo, o arquivo '''/etc/bind/db.root''' contém informações sobre os '''servidores DNS raiz'''.


====Configuração de domínios====
===Configuração de domínios locais em servidores primários===
A configuração de '''domínios locais''' é realizada no arquivo '''/etc/bind/named.conf.local''' e possui a seguinte estrutura:
A configuração de '''domínios locais''' em '''servidores DNS primários''', ou '''master''', é realizada no arquivo '''/etc/bind/named.conf.local''' e possui a seguinte estrutura:
  zone "dominio.edu.br" {
  zone "dominio.edu.br" {
     type master;
     type master;
     file "/etc/bind/db.dominio";
     file "/etc/bind/db.dominio";
     allow-transfer {
     allow-transfer {
       100.200.1.1;
       100.200.2.1;
     };
     };
  };
  };


A primeira linha indica o domínio que se está configurando.
*A primeira linha indica o domínio que se está configurando.
*A segunda linha indica que é um domínio tipo ''master''.
*A terceira linha especifica o arquivo de configuração desse domínio.
*A linha '''allow-transfer''' indica '''servidores DNS secundários''' que receberão a transferência de uma cópia da zona, podendo, portanto, também resolverem nomes deste domínio.  


A linha '''allow-transfer''' indica servidores de DNS que receberão a transferência da zona, podendo, portanto, também resolverem nomes deste domínio.
;/etc/bind/db.dominio: Este arquivo especifica a configuração do domínio primário e tem a seguintes estrutura:
 
O arquivo '''/etc/bind/db.dominio''' especifica o arquivo de configuração desse domínio, e tem a seguintes estrurura:


  $TTL    86400
  $TTL    86400
  @   IN   SOA  ns.dominio.edu.br. (
  @ IN SOA  ns.dominio.edu.br. email.dominio.edu.br. (
                               2015120801; serial
                               2015120801; serial
                               3H ; refresh
                               3H ; refresh
                               60 ; retry
                               15M ; retry
                               1W ; expire
                               1W ; expire
                               3W ; minimum
                               1D  ; minimum
                               )
                               )
  @       IN  NS     ns.dominio.edu.br. ; este é o servidor master deste domínio
  @ IN  NS   ns.dominio.edu.br. ; este é o servidor master deste domínio
  @       IN  MX     10 mail.dominio.edu.br.
  @ IN  MX   10 mail.dominio.edu.br.
$ORIGIN redes2.edu.br.
  dominio.edu.br  A 100.200.1.1
  dominio.edu.br  A 100.200.2.1
  mail            A 100.200.1.1
  mail            A 100.200.2.1
  www              A 100.200.1.1
  www              A 100.200.2.1
  ftp              A 100.200.1.1
  ftp              A 100.200.2.1
  ns              A 100.200.1.1
  ns              A 100.200.2.1
 
*A primeira linha inicia com @ IN SOA marcando o '''inicio da autoridade''' sobre o domínio e o nome do servidor, o qual pode ser verificado no terminal com o comando '''hostname'''. Esta linha também apresenta o email que vai responder pelo domínio (email@dominio.edu.br), entretando, usa-se ". " em lugar da "@" para indicar o email.
*Cada vez que modificar o arquivo deve-se atualizar o número '''serial''', normalmente contendo a data em ordem invertida, seguido por um número de ordem. Se o número serial não for atualizado o servidor que recebe a transferência da zona não é atualizado.
*Os campos (3H, 15M, 1W 3W) orientam o '''servidor DNS secundário''' sobre atualizações da zona de domínio. O campo 3H indica o tempo que o servidor deve aguardar entre atualizações (3 horas). O campo 15M indica que caso o servidor principal esteja fora do ar ele assume a responsabilidade sobre o domínio, verificando periodicamente estado do servidor principal (15 minutos). 1W é o tempo máximo que o servidor DNS secundário pode responder pelo domínio antes que as informações expirem (1 semana). 1D indica o tempo mínimo antes de devolver o domínio para o servidor DNS principal (1 dia). Os tempos também podem ser especificados em '''segundos''', por exemplo, 1H = 3600. <ref name=MORIMOTO>MORIMOTO, C. E. Seridores Linux: Guia prático, Sul Editores, Porto Alegre, 2013.</ref>.
*A linha IN NS diz quem são dos '''servidores de nomes''' responsáveis pelo domínio.
*A linha IN MX é necessária se se estiver usando um '''servidor de email'''.
*As linhas com o registro A especificam o '''endereço IP do servidor''' para cada variação de nome.
 
===Configuração de domínios em servidores secundários===
Os '''servidores DNS secundários''' podem funcionar como '''master''', especificando sua zona local, e também como '''slave''', recebendo a transferência de uma cópia da zona de um '''servidor DNS primário''', podendo, portanto, também resolverem nomes deste domínio.


*A primeira linha inicia com @ IN SOA marcando o inicio da autoridade sobre o domínio e o nome do servidor. que pode ser verificado no terminal com o comando '''hostname'''.
;Configuração de zona master: A configuração da zona '''master''' do '''servidor DNS secundário''' é equivalente a do '''servidor DNS primário'''.
*Cada vez que modificar o arquivo deve-se atualizar o número '''serial''', normalmente contendo a data em ordem invertida, seguido por um número de ordem.
 
;Configuração de zona slave: Na configuração do  '''servidor DNS secundário''' são incluídas zonas tipo '''slave''' e a indicação do endereço IP do servidor configurado como '''mastes''':
zone "redes2.edu.br" IN {
        type slave;
        file "/var/cache/bind/slaves/db.redes2";
        masters { 192.168.1.1; };
};
:O diretório '''/var/cache/bind/slaves/''' deve ser criado e servirá para guardar as cópias das zonas primárias:
mkdir /var/cache/bind/slaves
chown bind:bind /var/cache/bind/slaves
:Deve-se dar permissão ao usuário '''bind''' para editar no diretório que será usado para guardar as cópias das zonas dos demais servidores.


==Referências==
==Referências==

Edição atual tal como às 20h26min de 14 de dezembro de 2015

Servidor DNS

O DNS (Domain Name Service), ou sistema de nomes de domínio, é um sistema que permite traduzir um nome de domínio (como por exemplo www.ifpr.edu.br) em um endereço IP (como 200.17.98.70). Isto facilita na medida em que não precisamos mais memorizar endereços IP, mas sim nomes de domínio, muito mais fáceis de serem lembrados e ao mesmo tempo identificados com o proprietário do domínio [1].

Registros DNS

Os servidores DNS armazenam registros de recursos (RR) que fornecem o mapeamento dos nomes de domínio para endereços IP.

Consulta ao DNS Direto
Por exemplo, para ver o registro associado ao nome de domínio www.foz.ifpr.edu.br pode-se fazer uma consulta ao servidor DNS do domínio com o comando dig (a saída do comando teve alguns comentários removidos para simplificar):
dig www.foz.ifpr.edu.br
;; QUESTION SECTION:
;www.foz.ifpr.edu.br.		IN	A

;; ANSWER SECTION:
www.foz.ifpr.edu.br.	172800	IN	CNAME	foz.ifpr.edu.br.
foz.ifpr.edu.br.	23214	IN	A	200.17.98.44

;; AUTHORITY SECTION:
ifpr.edu.br.		168394	IN	NS	noturno.ifpr.edu.br.
ifpr.edu.br.		168394	IN	NS	ns2.ifpr.edu.br.
ifpr.edu.br.		168394	IN	NS	mistica.ifpr.edu.br.
ifpr.edu.br.		168394	IN	NS	ns1.ifpr.edu.br.

;; ADDITIONAL SECTION:
ns1.ifpr.edu.br.	168413	IN	A	200.17.98.5
ns2.ifpr.edu.br.	168413	IN	A	200.17.98.6
mistica.ifpr.edu.br.	168413	IN	A	200.17.98.8
noturno.ifpr.edu.br.	168413	IN	A	200.17.98.7
Consulta ao DNS Direto +trace
Permite mostrar a árvore de servidores DNS consultados:
dig +trace www.foz.ifpr.edu.br
Consulta ao DNS Reverso
A consulta reversa ao serviço DNS fornece o nome de domínio a partir do endereço IP. Por exemplo, consulta reversa ao IP 200.17.98.44:
dig -x 200.17.98.44
;; QUESTION SECTION:
;44.98.17.200.in-addr.arpa.	IN	PTR

;; AUTHORITY SECTION:
98.17.200.in-addr.arpa.	1799	IN	SOA	ns1.ifpr.edu.br.

Principais registros DNS

Tipo de registro Nome Significado
A Address mapping Endereço IP do computador
NS Name Server Servidor DNS com autoridade
CNAME Canonic Name Nome alternativo
MX Mail eXchanger Servidor de email
SOA Start Of Authority Início da zona de autoridade
PTR Pointer Ponteiro para nome
TXT Text Texto livre

Instalação e configuração do DNS

Instalação do DNS
No Ubuntu o DNS é instalado através do aplicativo bind:
apt-get install bind9
Configuração do DNS
O principal arquivo de configuração do DNS é o /etc/bind/named.conf. Por padrão o bind já vem configurado para trabalhar como servidor DNS com cache, que pode resolver nomes tanto localmente quanto na rede local.
O conteúdo do arquivo divide as configurações em partes:
include "/etc/bind/named.conf.default-zones";
include "/etc/bind/named.conf.local";
include "/etc/bind/named.conf.options";

Zonas default

A configuração das default-zones vem pré configurada e está incluída no arquivo /etc/bind/named.conf.default-zones:

// prime the server with knowledge of the root servers
zone "." {
        type hint;
        file "/etc/bind/db.root";
};

zone "localhost" {
        type master;
        file "/etc/bind/db.local";
};

zone "127.in-addr.arpa" {
        type master;
        file "/etc/bind/db.127";
};

zone "0.in-addr.arpa" {
        type master;
        file "/etc/bind/db.0";
}

;zone "255.in-addr.arpa" {
        type master;
        file "/etc/bind/db.255";
};

Cada uma das seções indica a localização de um arquivo onde está a configuração referente a ela, por exemplo, o arquivo /etc/bind/db.root contém informações sobre os servidores DNS raiz.

Configuração de domínios locais em servidores primários

A configuração de domínios locais em servidores DNS primários, ou master, é realizada no arquivo /etc/bind/named.conf.local e possui a seguinte estrutura:

zone "dominio.edu.br" {
   type master;
   file "/etc/bind/db.dominio";
   allow-transfer {
     100.200.2.1;
   };
};
  • A primeira linha indica o domínio que se está configurando.
  • A segunda linha indica que é um domínio tipo master.
  • A terceira linha especifica o arquivo de configuração desse domínio.
  • A linha allow-transfer indica servidores DNS secundários que receberão a transferência de uma cópia da zona, podendo, portanto, também resolverem nomes deste domínio.
/etc/bind/db.dominio
Este arquivo especifica a configuração do domínio primário e tem a seguintes estrutura:
$TTL    86400
@  IN  SOA   ns.dominio.edu.br. email.dominio.edu.br. (
                              2015120801; serial
                              3H  ; refresh
                              15M ; retry
                              1W  ; expire
                              1D  ; minimum
                             )
@  IN  NS    ns.dominio.edu.br. ; este é o servidor master deste domínio
@  IN  MX    10 mail.dominio.edu.br.
dominio.edu.br   A 100.200.1.1
mail             A 100.200.1.1
www              A 100.200.1.1
ftp              A 100.200.1.1
ns               A 100.200.1.1
  • A primeira linha inicia com @ IN SOA marcando o inicio da autoridade sobre o domínio e o nome do servidor, o qual pode ser verificado no terminal com o comando hostname. Esta linha também apresenta o email que vai responder pelo domínio (email@dominio.edu.br), entretando, usa-se ". " em lugar da "@" para indicar o email.
  • Cada vez que modificar o arquivo deve-se atualizar o número serial, normalmente contendo a data em ordem invertida, seguido por um número de ordem. Se o número serial não for atualizado o servidor que recebe a transferência da zona não é atualizado.
  • Os campos (3H, 15M, 1W 3W) orientam o servidor DNS secundário sobre atualizações da zona de domínio. O campo 3H indica o tempo que o servidor deve aguardar entre atualizações (3 horas). O campo 15M indica que caso o servidor principal esteja fora do ar ele assume a responsabilidade sobre o domínio, verificando periodicamente estado do servidor principal (15 minutos). 1W é o tempo máximo que o servidor DNS secundário pode responder pelo domínio antes que as informações expirem (1 semana). 1D indica o tempo mínimo antes de devolver o domínio para o servidor DNS principal (1 dia). Os tempos também podem ser especificados em segundos, por exemplo, 1H = 3600. [2].
  • A linha IN NS diz quem são dos servidores de nomes responsáveis pelo domínio.
  • A linha IN MX é necessária se se estiver usando um servidor de email.
  • As linhas com o registro A especificam o endereço IP do servidor para cada variação de nome.

Configuração de domínios em servidores secundários

Os servidores DNS secundários podem funcionar como master, especificando sua zona local, e também como slave, recebendo a transferência de uma cópia da zona de um servidor DNS primário, podendo, portanto, também resolverem nomes deste domínio.

Configuração de zona master
A configuração da zona master do servidor DNS secundário é equivalente a do servidor DNS primário.
Configuração de zona slave
Na configuração do servidor DNS secundário são incluídas zonas tipo slave e a indicação do endereço IP do servidor configurado como mastes:
zone "redes2.edu.br" IN {
        type slave;
        file "/var/cache/bind/slaves/db.redes2";
        masters { 192.168.1.1; };
};
O diretório /var/cache/bind/slaves/ deve ser criado e servirá para guardar as cópias das zonas primárias:
mkdir /var/cache/bind/slaves
chown bind:bind /var/cache/bind/slaves
Deve-se dar permissão ao usuário bind para editar no diretório que será usado para guardar as cópias das zonas dos demais servidores.

Referências

  1. KUROSE, J.F; ROSS K. W. Redes de Computadores e a Internet: Uma abordagem top-down, São Paulo: Pearson, 2010.
  2. MORIMOTO, C. E. Seridores Linux: Guia prático, Sul Editores, Porto Alegre, 2013.

--Evandro.cantu (discussão) 20h48min de 9 de dezembro de 2015 (BRST)